quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
ZODÍAC, um genial filme de suspense
David Fincher é o cineasta da atualidade cuja obra eu acompanho com maior atenção. Ele foi uma revelação com Seven, e embasbacou meio mundo com o excepcional Clube da Luta. Desde então todos ficam a espera de cada novo filme seu, embora desde então ele só tenha feito O Quarto do Pânico, uma obra menor em sua filmografia e que só agradou a uma parcela da crítica e do público, mas não deixa de ser um filme que eu admiro muito. Quando soube que ele iria filmar Zodíac, confesso que não fui tomado de maior empolgação. Era um tema óbvio de serial killer e eu achava que com Seven o cineasta já havia esgotado o tema. Acreditava que Zodíac seria apenas uma tentativa de Fincher em criar um blockbuster e coletar milhões de dólares para ele ganhar credibilidade com os estúdios para que estes financiassem os projetos mais arrojados que Fincher tem em mente (como o aguardadísssimo The Curios Case de Benjamin Button, que já está sendo filmado). O diretor até poderia ter esse desejo mercenário quando colocou as mãos no projeto chamado Zodíac. Porém, quando se assiste ao filme que ele então dirigiu, o resultado é outro: Fincher sempre foge do óbvio e do convencional, não faz concessões comerciais, e com Zodíac abriu mão de diversão para fazer cinema de superior qualidade. O filme me deixou tão maravilhado que escrevi uma resenha no site Armadilha Poética. Desde já, agradeço ao trabalho de quem se dispuser a ler. E não deixem de conferir os outros textos do site.
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Um comentário:
Zodíaco: o filme mais tedioso do ano mas que dividido em duas partes e com muito vinho tinto acabou se tornando "vível".
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